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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Consciência Negra! Questão de Atitude!!!

Nenhum negro levará chibatadas. A escravidão acabou a mais de um século e ainda hoje temos negros açoitados pelos cassetetes.
Temos nossos heróis atuais  Joaquim Barbosa, Caó (imortalizado na Lei) Milton Gonçalves que lindamente diz " eu não sou um negro de movimento, mas um negro em movimento"
Que neste dia 20 sejamos negros em movimentos por igualdade,justiça,reparação, e históricos.
Sujeitos de uma nova história. escrita e reescrita por nós todos os dias.
VALEU ZUMBI O GRITO FORTE  QUE NOS  ACORDA DESSA "INERCIA".


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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Crianças no Comércio de escravos!


Crianças foram ganhando a preferência dos traficantes porque, entre outros aspectos, eram mais “maleáveis” que adultos, indicam novas pesquisas publicadas duzentos anos após a lei britânica que proibiu o comércio de escravos.

No fim da era

 escravagista, um em cada três africanos escravizados era criança, nas estimativas do historiador David Eltis, da Universidade de Emory, em Atlanta, um dos maiores especialistas mundiais no tema.

Segundo Eltis, cerca de 12,5 milhões de escravos deixaram a costa da África entre 1500 e 1867, quando se tem registro do último carregamento. Em torno de 10 milhões chegaram aos seus destinos nas Américas.

Nos cálculos do pesquisador, dos 5,5 milhões de pessoas que tinham como destino o Brasil, apenas 4,9 milhões desembarcaram em portos brasileiros.

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Dos séculos XVI ao XIX, um número estimado de 20 milhões de africanos cruzaram o Atlântico para as Américas no comércio transatlântico de escravos. Usado em plantações de todo os Estados Unidos, América Latina e Caribe, escravos africanos foram enviados em grande parte da África Ocidental. Com uma vida média de cinco a sete anos, a demanda por escravos da África crescia cada vez mais entre os comerciantes do século XVIII. Até recentemente, os estudos sobre escravos raramente discutem as experiências das crianças no comércio de escravos transatlântico. Estima-se que um quarto dos escravos que cruzaram o Atlântico eram crianças. No entanto, a falta de fontes e uma falta de importância mantiveram suas histórias desconhecidas.

Escravização
Como os adultos, as crianças foram integrantes do comércio de escravos, só não tiveram variedade de fontes. As crianças geralmente se encontravam escravizados como prisioneiros de guerra. Quando os homens eram mortos em batalhas, mulheres, crianças e idosos se tornaram especialmente vulneráveis. Aqueles que não foram mortos ou resgatados foram vendidos como escravos. Caravanas comerciais freqüentemente seguidas por expedições militares esperavam pacientemente aos têxteis e bens de câmbio para o câmbio de cativos. Em algumas áreas da África Ocidental, o sequestro foi um método popular de aquisição de crianças. As crianças foram capturados durante o trabalho nos campos, andando nos arredores da cidade, ou inocentemente jogando fora, longe da vista dos pais. Para que as comunidades pudessem fazer face às despesas em tempos de fome, famílias, por vezes vendiam seus filhos como escravos. Muitas crianças também encontraram-se como peões ou papel de troca de negociação para pagar dívidas ou crimes cometidos por seus pais ou parentes. Alguns pais venderam as crianças que estavam com problemas de saúde, exigido necessidades especiais.

Da Viagem a Venda
O que aconteceu nos dias, semanas ou até meses que se seguiram a sua captura ou venda foi um turbilhão de acontecimentos que tiveram efeitos devastadores sobre as psiques dos escravizados. Algumas crianças foram vendidos imediatamente, aumentando o contingente de escravos com destino ao litoral. Outros foram vendidos várias vezes. Muitas crianças nunca saíram do interior e permaneceram escravos na África. Outros morreram em algum lugar da rota feita no mar, juntamente com milhares de outros escravos, jovens e velhos.

Preferências
Para aquelas crianças que chegaram à costa, eles foram levados para uma fábrica, castelo ou posto de troca, onde foram vendidos para comerciantes que colocaram em celas com outros escravos. Os comerciantes, em seguida, eram retiradas os restos de roupas que possuíam e lubrificavam seus corpos com óleo de palma. Muitas vezes, os comerciantes do litoral lhes raspavam a cabeça. Uma vez adquiridos, os comerciantes do litoral geralmente marcavam os escravos com o símbolo da empresa comercial ou nome do proprietário em seu peito.

Os comerciantes geralmente definida como qualquer criança abaixo de 1,30 de altura, e aqueles escravos que embarcaram com filhos, receberam autorização para manter as crianças sem restrições no convés com as mulheres. Aqueles que viajaram no convés, ocasionalmente, receberam tratamento especial e atenção do capitão e da tripulação, que deram-lhes suas roupas velhas, ensinou-os jogos, ou até mesmo como a velejar. Outras crianças, se recusaram a jogar ou até mesmo comer. Algumas crianças, seguravam firmemente nos braços reconfortantes das mulheres, choraram durante toda a noite. Filhos mais altos, foram colocadas no porão, com adultos, onde eles experimentaram condições horríveis, insalubres. Qualquer que fosse o seu tamanho, chorando ou deixando de comer ou dormir resultou em punição severa.

Embora as crianças recebessem algum tratamento preferencial, a maioria delas sofreram experiências semelhantes, se não igual aos adultos que viajam ao lado deles. Este tratamento preferencial em viajar fora do porão deu às crianças uma chance de sobrevivência, mas os protegia do castigo corporal, desnutrição e doenças. Durante a travessia, através do Atlântico, que duravam de um mês a três e até mais , dependia dos ventos, as crianças tiveram altas taxas de mortalidade. Muitos sucumbiram a doenças que acompanharam cada viagem até outro lado do Atlântico, especialmente vermes intestinais. Às vezes as crianças doentes eram atirados ao mar na esperança de que sua doença não se espalhasse para o resto da carga de escravos.

A Demanda por crianças
Até o século XVIII a maioria das empresas comerciais tiveram pouco ou nenhum desejo de adquirir as crianças da costa da África, e incentivaram os seus capitães para não comprá-las. As crianças eram um risco, e muitos fazendeiros e comerciantes que compraram deles perderam dinheiro em seus investimentos. Porque as crianças (especialmente os jovens e crianças) eram vulneráveis à doença, o custo do transporte deles abaixou margens globais lucros. Além disso, as crianças africanas não seria capazes de realizar trabalhos forçados ou produzir qualquer descendência, nem mesmo os maiores. Como resultado, somente se solicitado por um fazendeiro ou comerciante trazia-se crianças, as crianças eram extremamente difíceis de vender nos mercados das Índias Ocidentais.

Em meados do século XVIII, no entanto, os fazendeiros economicamente dependentes do comércio de escravos passaram a depender de crianças e jovens. Como o movimento abolicionista cada vez mais ameaçada a sua oferta de escravos, os fazendeiros adotaram a estratégia de importar escravos mais jovens que viveriam mais. Saldo, a juventude tornou-se um ativo atraente sobre os blocos de leilão dos mercados de escravos. Passaram a comprar mais mulheres para reproduzir e crianças, a fim de salvar seus interesses econômicos, os comerciantes modificaram suas idéias de lucro, risco, passaram a valorizar criança mudando toda a outra porção do Mundo Atlântico.

"A escravidão acabou, a “roda dos expostos” acabou, a obrigação dos cativos acabou. No entanto, o que se constata através das notícias que nos chegam é que não acabou a exploração do trabalho infantil, o abandono de recém-nascidos e de crianças mais velhas e nem o autoritarismo em algumas instituições educacionais, familiares e governamental. Supondo-se haver um local de retirada de carvão, pedras preciosas ou semi, lavoura de cana-de-açúcar em locais distantes, que necessitem de mão-de-obra barata e fora do “braço da lei”, teremos aí o trabalho escravo, inclusive o infantil. São freqüentes os relatos sobre pedofilia, praticados por “homens de bem” e “pais de famílias”, que abusam sexualmente de crianças e adolescentes. Estariam de volta os senhores de engenho e seus capatazes, disfarçados com paletós e colarinhos brancos, que, por acaso, trabalham para o bem do povo?

Muitas crianças morriam na época do Império por causa da falta de higiene e do desconhecimento da medicina. Aparentemente, havia pouca informação sobre como lidar com as crianças pequenas. Hoje, porém, passados séculos, as crianças continuam a morrer de frio, de falta de cuidados, de falta de consideração, de fome. Impera a lei da selva, onde só sobrevive o mais forte e o mais esperto. Através dos noticiários das redes de televisão que sempre estão presentes nas rebeliões, vemos presídios, penitenciárias e instituições para menores infratores lotadas de pessoas por falta de políticas desenvolvidas para que se evitasse esta situação. Como desenvolver políticas que abranjam a todos, dando oportunidade de empregos, escolas, saúde e moradias com dignidade?

A questão que se traz nesta abordagem é uma reflexão para uma atualidade referente às políticas para a infância no Brasil e suas implementações falhas, no sentido de assegurar e proteger a infância, como um tempo de formação na vida do indivíduo, fundamental para toda a sociedade que quer preservar modos de vida e de cultura, nos faz considerar que a maneira de se conceber a infância, nos períodos tratados, divergia, consideravelmente, da forma como se concebe a infância nos dias de hoje e que a marginalização da infância continua a existir em alto grau, sobretudo dos filhos das classes desfavorecidas e em especial a criança negra. A morosidade da implementação das políticas para a infância, sua execução e formas de fiscalização deficientes se apresentam como uma das importantes causas da infância roubada no país, desde os tempos coloniais.
"


FONTES: Jovens e crianças na história, História da Bahia, BBC Brasil
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terça-feira, 11 de setembro de 2012

50 coisas que o terror mudou no mundo



HISTÓRIA

50 coisas que o terror mudou no mundo

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Para os milhões de pessoas que, no dia 11 de setembro de 2001, assistiram à tragédia ao vivo, pela TV, ficou claro imediatamente tratar-se de um daqueles fatos que modificam o curso da história. Cinqüenta mudanças impactantes provocadas ou aceleradas pelo ataque terrorista. Algumas dizem respeito ao dia-a-dia mais próximo: um clima de insegurança se propagou, a vigilância sobre as pessoas cresceu e atividades como programar uma viagem e embarcar num avião já não são lúdicas e prazerosas quanto antes. Outras atingem valores e visões de mundo. A religião se misturou novamente de maneira perigosa com a política, o Ocidente e o Islã se chocaram. Outras, ainda, dizem respeito às relações internacionais. Na resposta à ameaça terrorista, os Estados Unidos se assumiram como império, e isso teve impacto em suas relações com todos os demais países – sejam eles aliados, sejam eles inimigos.

1 Surge um novo vilão global 
Osama bin Laden se junta a Hitler, Stalin e Mao no panteão dos assassinos em massa.
Antes conhecido apenas por especialistas militares, o saudita tornou-se estampa de camiseta, máscara de Carnaval e até substantivo: "bin laden" hoje é sinônimo de radical (e, no inglês, de metralhadora e de um tipo potente de droga). Entre os radicais muçulmanos, o fundador da Al Qaeda tem a imagem oposta: a de herói.
2 Bush entrou para a história 
De um presidente perdido em pequenas coisas, ele se tornou polêmico nas grandes.
Figura apática até o 11 de Setembro, George W. Bush respondeu de maneira enérgica aos ataques terroristas. Ao comandar os Estados Unidos na invasão unilateral do Iraque, ficará na história como um líder militar.
3 Hillary Clinton virou belicista 
A senadora democrata, símbolo do pacifismo, tornou-se especialista em defesa para ser candidata viável à Presidência.
Hillary protestou contra a Guerra do Vietnã e, como primeira-dama, defendeu a criação do Estado palestino. Provável candidata em 2008, vestiu a personagem da especialista em defesa. Os americanos querem um presidente capaz de protegê-los, e Hillary deve concorrer com Condoleezza Rice, atual secretária de Estado, cujo nome é sinônimo de segurança.
4 Os gastos militares voltam aos
tempos da Guerra Fria 
O orçamento de defesa americano bateu perto de 440 bilhões de dólares. É mais que nos tempos da URSS.

Nem na Guerra Fria os gastos americanos foram tão grandes quanto nesta era de combate ao terror. O orçamento reservado para o Departamento de Defesa em 2007 é de 439 bilhões de dólares, 48% mais do que em 2001. Com outros itens embutidos na legislação, ele pode somar 580 bilhões. Esses gastos se voltam para a tecnologia: o número de soldados americanos é hoje um terço menor do que uma década atrás.
5 Religião na trincheira
Matar e morrer em nome de Deus virou lugar-comum.
A moda macabra do mártir muçulmano ganhou impulso em 1982, quando um membro da milícia Hezbollah matou 75 pessoas num ataque suicida a um prédio do Exército israelense. Calcula-se que apenas o Hezbollah tenha gerado 1 200 mártires entre 1982 e 1998, e hoje também mulheres e crianças se suicidam – sempre com a idéia de lutar por Alá e chegar ao paraíso.
6 Choca-se um novo "ovo da serpente" A Espanha, a Inglaterra e a França descobrem que em seus bairros muçulmanos se gestam ódio e bombas.
Atualmente, 15 milhões de muçulmanos vivem na Europa. O desafio monumental do continente é integrá-los. O perfil dos terroristas do metrô de Londres, que abriga cerca de 1,8 milhão de muçulmanos, é típico: deslocados entre a cultura dos pais e a do país onde vivem, os descendentes de imigrantes são presa fácil dos especialistas em moldar fanáticos. Cerca de 19% dos muçulmanos britânicos dizem "respeitar" Osama bin Laden.
7 A banalização da morte violentaO número de mortos em ataques terroristas aumentou cerca de 1 000% em relação à década passada.
Em 2005, o terror fez 8 359 vítimas, dez vezes mais que a média da década de 90. Essa escalada enterra a esperança de um período de relativa paz no mundo, que o fim da Guerra Fria parecia prometer.
8 Armados no Parlamento 
Uma inovação no Oriente Médio: grupos terroristas elegem bancadas políticas.
O Hamas venceu as eleições deste ano na Palestina. Em 2005, o Hezbollah elegeu 23 dos 128 deputados do Líbano. A Irmandade Muçulmana obteve quase 20% das cadeiras do Parlamento egípcio. Com a radicalização na região, os grupos terroristas conquistaram espaço político sem ter de se desfazer de seus braços armados.
9 O medo vem pelo correio
Cartas com anthrax fizeram com que o modo de manipular correspondências mudasse no mundo inteiro.
No ataque bioterrorista mais conhecido, cartas com o bacilo provocaram cinco mortes nos Estados Unidos, após o 11 de Setembro. Mas bastou para que as empresas se prevenissem contra o contágio. No Brasil, funcionários dos Correios usam luvas para manusear a correspondência.
10 Terroristas são elesInsurgentes históricos como o IRA e o ETA apressaram-se em depor armas para não se igualar aos islamitas.
Os irlandeses e os bascos logo concluíram que era mau negócio ser confundido com a Al Qaeda e trocaram oficialmente a violência pela negociação. Os separatistas bascos do ETA não matam ninguém há quase três anos.
11 Terrorismo de poltrona
A internet tornou-se uma incubadeira de sites que ensinam a fazer bombas em casa.
Em 1997, a Universidade de Haifa, em Israel, fez uma contagem de sites ligados a organizações terroristas. Encontrou doze. Na última pesquisa, foram 4 300: a internet tornou-se o principal meio para compartilhar informações, recrutar e distribuir manuais de terror.
12 As viagens aéreas perdem o charme Viajar de avião virou sinônimo de dissabores, atraso e até humilhações. Tudo em nome da segurança.
Pilotos em cabines seladas, policiais armados a bordo, talheres de plástico, revistas e, agora, um golpe na bagagem de mão: até batons são confiscados, numa barafunda de novas regras. A síntese dessa perturbação é a obrigação de tirar os sapatos – norma que nasceu em dezembro de 2001, quando um inglês foi preso com bombas nos calçados.
13 Não me mandem seus "fatigados e pobres"... O número de vistos de entrada concedidos pelos Estados Unidos caiu 25%.
A burocracia e o rigor no exame de documentos para obtenção de vistos nas embaixadas se intensificaram. Uma modalidade de visto – o de trânsito – foi criada. Está mais difícil entrar nos Estados Unidos para fazer turismo, estudar ou realizar negócios. O número de concessões para brasileiros caiu 30%.
14 Os chips contra o terror Até 2010, todos os países deverão adotar documentos de viagem com leitura digital.
Vigiar a entrada e a saída de pessoas tornou-se prioritário para a segurança nacional. Em quarenta países, os passaportes já ganharam um chip para evitar falsificações. Até 2010, todos os países deverão ter documentos com leitura digital.
15 Videoconferências ganham força Um meio eficaz de evitar viagens aéreas, as reuniões remotas nunca foram tão populares.
O medo das viagens de avião impulsionou as videoconferências. Em 2000, foram vendidos 81.951 equipamentos para esses encontros tecnológicos a distância, segundo a empresa Seal Telecom. Em 2005, foram 136.200.
16 O americano intranqüilo Grandes viajantes, os americanos vivem às voltas com alertas de segurança dados por suas embaixadas.
Viajar pelo mundo tornou-se uma aventura para muitos americanos. Vítimas preferenciais dos terroristas, muitos se dizem canadenses para evitar ser alvos. A página de internet do Departamento de Defesa americano que traz boletins diários sobre como está a segurança da Argélia ao Zimbábue bate recordes de visualização.

17 O Big Brother aconteceuCâmeras seguem os passos dos cidadãos e identificam ações suspeitas.
Em todo o mundo, equipamentos de vigilância foram instalados em locais de grande concentração de pessoas. No metrô londrino, palco de um atentado que fez 56 vítimas em 2005, 6.000 câmeras vigiam os transeuntes.
18 A corrida para pôr fim à era do petróleo Acelerou-se a busca por novos combustíveis que possam neutralizar o poder dos xeques.
O Oriente Médio detém dois terços das reservas do combustível no mundo. O planeta é movido a petróleo. Por isso, intensificaram-se em todo o mundo as pesquisas de combustíveis alternativos. Etanol no Brasil, eletricidade nos Estados Unidos e hidrogênio na Alemanha. Quando o petróleo voltar a ser apenas um barro escuro cheirando a enxofre, o Oriente Médio sairá de cena.
19 Reacende-se a febre do ouro O metal voltou a ser visto como lastro econômico seguro para países e empresas.
Antes dos atentados de 11 de setembro, 1 onça troy de ouro – medida internacional equivalente a 31 gramas – custava 275 dólares na Bolsa de Nova York. Hoje, a cotação mínima é de 620 dólares. Trata-se de um fenômeno recorrente na história: a busca pelo metal sobe em períodos de guerra ou de colapso econômico.
20 Ficou dura a vida dos doleiros A vigilância sobre as finanças internacionais do terror praticamente acabou com as remessas clandestinas de dólares.
O esforço para asfixiar economicamente os terroristas teve impacto sobre as transferências internacionais de moeda. Uma nova legislação baixada pelos americanos após os atentados ampliou as penas para remessas de recursos clandestinas. Do ponto de vista jurídico, hoje os bancos são cúmplices dos clientes corruptos.
21 Explode a inflação de custos Despesas com segurança das empresas globais passam a ser um de seus maiores custos.
Companhias passaram a gastar mais para contratar profissionais e proteger seus sistemas de dados. Uma pesquisa realizada com 331 empresas americanas mostrou que o gasto com segurança aumentou 4% nos dois anos que se seguiram ao 11 de Setembro.
22 Tudo o que se move é perigoso Medidas de segurança rígidas inviabilizaram ou encareceram o comércio mundial de muitos produtos.
Os Estados Unidos mudaram seus protocolos de importação e exportação. Exportações de tecnologia são monitoradas com vistas à segurança nacional. Importações de alimentos, só de empresas cadastradas. Portos do mundo inteiro tiveram de aprimorar sua inspeção de mercadorias. O Brasil já gastou 100 milhões de reais nesse processo.
23 Aparece o conceito de "guerra preventiva" 
Os Estados Unidos declaram que podem usar seu poderio para neutralizar nações potencialmente hostis.
Até 2001, os americanos seguiam o preceito de só entrar em conflitos armados quando atacados. Desde então, vale a doutrina da "guerra preventiva": os Estados Unidos têm o direito de atacar países que representem uma ameaça estratégica. Os defensores da tese, como o vice Dick Cheney, passaram a ser os homens mais consultados por George W. Bush.
24 Surge um Iraque sem Saddam Hussein Fazia 24 anos que o mundo identificava a antiga Mesopotâmia com o tirano de bigode e espingarda.
Enquanto acumulava riquezas – ele ergueu 23 palácios para uso pessoal –, Saddam mantinha o Iraque sob um jugo sangrento. Capturado em 2003 num abrigo subterrâneo, ele hoje enfrenta julgamento por seus crimes.
25 Os "eixos do mal" se azeitam O ódio aos EUA une o venezuelano Hugo Chávez, o iraniano Mahmoud Ahmadinejad e o sírio Bashar Assad.
Chávez esteve na Síria, onde fez acordos energéticos com Assad e reafirmou o intento de construir um mundo livre da dominação americana. No Irã, trocou abraços com Ahmadinejad, que, mesmo sob pressão da ONU, insiste em ter um programa nuclear. É o trio calafrio.
26 A volta da utopia de "construir nações" O Plano Marshall do pós-II Guerra conseguiu erguer países arrasados. Agora se tenta o mesmo com países invadidos, como o Afeganistão.
Os Estados Unidos derrubaram o ditador Saddam Hussein no Iraque. Os iraquianos estão mergulhados numa guerra civil que já fez mais de 30.000 vítimas. Para os americanos, a amarga conclusão é que construir um país estável é muito mais difícil que depor um tirano.
27 A Europa reafirma suas fronteiras... A Turquia tenta mas não é aceita na União Européia. O problema é a maioria islâmica no país.
A Turquia queria ser integrada à União Européia em 2008. Agora, o prazo mais otimista é 2014. A razão é a "falta de identidade cultural" com a Europa. Ou, em outras palavras, a força do islamismo no país.
28 ...mas nega sua natureza livre Charges sobre Maomé geram protestos, e líderes europeus relativizam a liberdade de expressão.
Desde o iluminismo, o direito de criticar ou mesmo fazer escárnio até das coisas mais sagradas é um pilar cultural do Ocidente. Mas, quando países muçulmanos se enfureceram diante de charges do profeta Maomé publicadas na imprensa dinamarquesa, autoridades européias e outros veículos de comunicação defenderam a tese de que a liberdade de expressão deve, sim, submeter-se a limites impostos por outras culturas.
29 A África sofre mais Os africanos se matavam por divergências étnicas. Agora se matam por Alá.
Quando dos atentados de 11 de setembro, os conflitos étnicos predominavam na África – como aquele que resultou no massacre de mais de 800.000 pessoas em Ruanda, em 1994. Hoje, despontam as guerras religiosas. Em Darfur, uma província do Sudão, milícias muçulmanas massacram civis de outras religiões. O conflito já deixou 200.000 mortos.

30 Israel se isola mais O muro erguido na Cisjordânia simboliza a nova política de consolidar fisicamente as fronteiras.
A decisão de erigir uma barreira física entre territórios judeus e árabes veio em 2002. Em 2005, Israel retirou tropas e assentamentos de Gaza. A perspectiva de um Israel demograficamente tomado por árabes fez os líderes judeus mudarem de política, em busca de fronteiras definitivas.
31 Ressurge o "cavaleiro solitário" Os Estados Unidos passaram a ignorar acintosamente as Nações Unidas e a agir unilateralmente.
Há muito considerada um fórum irrelevante para lidar com as tensões surgidas no palco internacional, a ONU ainda não se recuperou do baque de os Estados Unidos decidirem invadir o Iraque em 2003, mesmo sem contar com autorização formal do organismo.
32 Olha eu aqui!! A União Européia exige que os fóruns internacionais sejam centrais no combate ao terror.
Apesar dos reveses da ONU e da dificuldade em aprovar uma Constituição para a União Européia, países como Alemanha e França insistem na visão de um mundo regido por cortes internacionais e órgãos multilaterais.

33 Olha eu aqui 2!!! Colocada em segundo plano pelo terror islâmico, a Coréia do Norte faz exibição de força nuclear.
Isolado no cenário internacional, o excêntrico ditador Kim Jong-Il aumentou o clima de insegurança criado pelo 11 de Setembro para ameaçar o mundo com seu arsenal nuclear e ganhar tempo para seu regime.
34 Os EUA se assumiram como império Da esquerda à direita, os americanos perderam a relutância em aceitar o rótulo.
Colosso militar e tecnológico, os Estados Unidos sempre hesitaram em se definir como império. A presença prolongada de forças americanas no Afeganistão e no Iraque fez com que a maioria dos americanos reconhecesse esse papel – ainda que para deplorá-lo.
35 O radicalismo cindiu os EUA
Só nos tempos da guerra civil e do Vietnã os americanos foram tão divididos em relação ao governo.O resultado imediato do 11 de Setembro foi tornar o presidente Bush quase uma unanimidade nacional. Mas a lua-de-mel não durou: a invasão do Iraque, e sob falso pretexto, dividiu as opiniões – entre conservadores e liberais, seculares e religiosos, entre os que amam e odeiam Bush.

36 A Rússia volta a ter poder global
Enriquecido pelo encarecimento do petróleo, o país de Putin ressurge como potência.

Os russos são os segundos maiores produtores de petróleo do mundo, e a injeção inesperada de recursos, causada pela explosão no preço do combustível, deu ao país cacife para voltar a mostrar os dentes. A Rússia trabalha para aumentar o comércio e a cooperação militar com a China emergente e o imprevisível Irã.
37 A China se aproveita
O desrespeito aos direitos humanos na potência emergente foi esquecido.

A potência asiática é líder em número de execuções, censura a internet, bane sindicatos e reprime minorias. Mas ninguém mais toca no assunto. Na era do terror, ela ganhou peso político extra graças às suas relações com a Coréia do Norte, a Rússia e o Irã.

38 Meca para os muçulmanos
Os Estados Unidos retiram suas tropas da Arábia Saudita para atenuar a impressão de interferência no mundo árabe.

Em 2003, os americanos retiraram do país 7.000 militares do contingente instalado por lá desde a Guerra do Golfo. A deposição de Saddam Hussein tornou supérflua essa força de proteção, que sempre gerou animosidade – é na Arábia Saudita que está a cidade mais sagrada do islamismo.
39 Surgem países "muy amigos"
Países como o Paquistão ao mesmo tempo abrigam extremistas e os caçam.

O Paquistão reconhecia o regime do Talibã e dava abrigo à Al Qaeda. Oficialmente, agora o governo coopera com americanos e ingleses na guerra ao terror. Mas faz vista grossa para as madraçais, as escolas religiosas que ensinam uma versão ultraconservadora do Corão.

40 A Al Jazira abre o véu do mundo árabe
A rede de televisão do Catar oscila entre ser a porta-voz do terror e a CNN muçulmana.

Mostrar o mundo pelo prisma muçulmano é o trunfo do canal sustentado pela família real do Catar. A rede virou referência na cobertura jornalística das crises que envolveram o mundo árabe quando passou a transmitir via satélite seu noticiário. E ela é também o meio favorito do terror para divulgar suas mensagens.

41 A imprensa se apequenou
Desde o macarthismo o jornalismo americano não se mostrava tão tímido e chapa-branca.

A jornalista Judith Miller, do New York Times, foi presa por não revelar uma fonte, e Matt Cooper, da revista Time, também quase foi para o xadrez pela mesma razão. Esse tipo de intimidação, mais o ambiente de patriotismo exacerbado do pós-11 de Setembro – em que qualquer crítica soava como dissensão –, quase deixou banguela a imprensa americana.
42 O campeão das liberdades as cerceia
O governo americano ampliou os poderes para vigiar, investigar e prender cidadãos.

Os direitos individuais nos Estados Unidos, país cuja Constituição é um dos pilares da democracia moderna, sofreram um duro golpe com a aprovação do Patriot Act, em 2001. O pacote de leis permite ao governo monitorar conversas telefônicas de suspeitos de terrorismo sem necessidade de autorização judicial. Também permite manter estrangeiros presos por até sete dias sem acusação formal.

43 Guantánamo redefinida
A base americana em Cuba era uma questão nacionalista para Fidel Castro. Tornou-se centro do debate sobre os limites constitucionais no trato de prisioneiros.

Instalado pelos americanos numa área arrendada de Cuba em caráter perpétuo, o centro de detenção de Guantánamo hoje abriga 460 suspeitos de terrorismo. O governo não dá a eles o status de "prisioneiros de guerra". Eles estão no limbo jurídico, presos por tempo indeterminado, sem acusação formal e sem a possibilidade de ser julgados por um tribunal legítimo.
44 O Japão pega em armas
Pela primeira vez desde a II Guerra o Japão participa de um conflito, mandando tropas ao Iraque.

A Constituição japonesa proibia investidas militares em outros países. Com o aumento do terrorismo e a tensão constante entre o país e a Coréia do Norte, isso mudou. Mil soldados japoneses se juntaram às forças da coalizão no Iraque, e o Japão já fala em reformar suas leis.
45 Surge uma atração fatalO buraco que se abriu no lugar das torres tornou-se a maior atração turística de Nova York.
O Marco Zero, como é chamado o vazio que se formou onde estavam as Torres Gêmeas, disputa hoje com o Empire State Building, a Estátua da Liberdade e o Central Park o posto de a atração mais visitada da cidade. A construção de um novo complexo no lugar já começou, e deverá terminar em 2011. O prédio principal se chamará Freedom Tower. Com 78 andares e 1.776 pés de altura (541 metros), referência ao ano da independência americana, será o mais alto dos Estados Unidos.
46 A CIA perdeu aura
Erros antes e depois do 11 de Setembro minaram a imagem da Agência Central de Inteligência americana.
Motivo de orgulho para muitos americanos, a CIA não passou ao FBI dados sobre a Al Qaeda que poderiam muito bem ter evitado os atentados. Depois, voltou a fazer feio quando incluiu num relatório a informação falsa de que o Iraque possuía armas de destruição em massa. Os erros sucessivos abalaram sua influência.

47 Voar dá medo, mas voar barato nãoQuem trouxe de volta os passageiros depois dos ataques com jatos comerciais foram as companhias de baixo custo.
Depois do 11 de Setembro, o medo de voar, somado à alta no preço dos combustíveis e dos seguros, levou para o chão quatro das sete maiores empresas aéreas americanas e abalou o setor em todo o mundo. Nesse vácuo, as companhias de baixas tarifas ascenderam no mercado. O setor aéreo se reergueu nos últimos meses, mas com nova filosofia de corte de custos e de pessoal.

48 O comércio é a nova diplomaciaCom a ONU enfraquecida, a OMC assume o papel central nas relações internacionais.
Os Estados Unidos ao mesmo tempo esvaziaram a ONU e se distanciaram, politicamente, de muitos de seus aliados. As relações econômicas e comerciais, então, passaram a ser um ponto de contato ainda mais relevante entre os países. Com sua arbitragem, a Organização Mundial do Comércio conseguiu esfriar tópicos diplomáticos quentes.

49 Viva o subúrbioOs prédios altos perdem o valor em Manhattan e as casas baixas são valorizadas.
As empresas financeiras deixaram a ilha, dando lugar a residências e empreendimentos de lazer – e muitos moradores migraram para o Queens ou o Brooklyn. Mas os investimentos imobiliários de grande porte saíram da ré: o mercado já emite sinais de que os arranha-céus vão voltar à moda.

50 A "guerra de civilizações" existeA tese do americano Samuel Huntington sobre o choque de Islã e Ocidente andava desacreditada. Voltou à ordem do dia.
A idéia publicada por Huntington em 1993 era que, passado o período das guerras entre Estados, os conflitos do século XXI se dariam entre civilizações ou entre grupos de países. Em seu entender, Islã e Ocidente são incompatíveis em seus valores, instituições e religiões, o que os levaria a uma colisão. Com os atentados, a teoria ganhou ares de profecia realizada.
Fonte:http://www.universitario.com.br/noticias/n.php?i=5628
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terça-feira, 31 de julho de 2012

Danças Folclóricas do Brasil


Cantigas de roda - cirandas
Danças Folclóricas do Brasil
O que são 
danças folclóricas, coreografia, músicas, instrumentos musicais, história, principais danças, aspectos culturais
Dança Folclórica Maracatu: dança folclórica típica de Pernambuco
  
Introdução 
As danças sempre foram um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de uma determinada região. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços públicos: praças, ruas e largos.
Principais danças folclóricas do Brasil

Samba de Roda

Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.

Maracatu

O maracatu é um ritmo musical com dança típico da região pernambucana. Reúne uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha). O cortejo é acompanhado por uma banda com instrumentos de percussão (tambores, caixas, taróis e ganzás).

Frevo

Este estilo pernambucano de carnaval é uma espécie de marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando. Os dançarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreográfico.

Baião

Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. Os instrumentos usados nas músicas de baião são: triângulo, viola, acordeom e flauta doce. A dança ocorre em pares (homem e mulher) com movimentos parecidos com o do forró (dança com corpos colados). O grande representante do baião foi Luiz Gonzaga.

Catira

Também conhecida como cateretê, é uma dança caracterizada pelos passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. Ligada à cultura caipira, é típica da região interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.

Quadrilha

É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.
  
  
  
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Veja também:
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Bibliografia indicada:
- Arranjos e Músicas Folclóricas
  Autor: Toni, Flávio Camargo
  Editora: Lua Music
  Temas: Folclore, Cultura Popular, Música Folclórica
- Cem Melodias Folclóricas - Documentário Musical
  Autor: Araújo, Alceu Maynard
  Editora: Martins Editora
  Temas: Folclore, Cultura Popular, Música, Artes
- Dicionário das manifestações folclóricas de Pernambuco
  Autor: Coimet, Yracilda Farias
  Editora: UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
  Temas: Folclore Brasileiro, Cultura Popular


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Este blog se destina a troca de
experiências de alfabetização de jovens
e adultos.

Alguns relatos sugestões
e atividades de meus alunos
do Programa Brasil Alfabetizado
através da SEEDUC/RJ

(meus pequenos da Creche Municipal,
não se sintam desprezados).

O trabalho com os extremos da educação
(fase inicial EI e EJA) é realmente muito significante.