Minha lista de blogs

domingo, 20 de maio de 2012

Parabéns aos pedagogos pelo seu dia!!!!!


Ser Pedagogo...

Ser Pedagogo não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola. 
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano.
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista.
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade, 
é triste pensar assim, muito triste
pois este é o mundo dos nossos filhos
crianças que irão crescer e tornar- se adultos.
Adultos em um mundo muito poluído de idéias e sentimentos sem razão.
Adultos que não sabem o que realmente são
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser.
Ser Pedagogo é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir.
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogos temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer.
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar.

Ser Pedagogo por Vanessa B. de Carvalho



Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1676176-ser-pedagogo/#ixzz1vRdPd61K
Gostou? Então divulgue!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Escravidão ontem e hoje


Fonte:http://educacao.uol.com.br/


Escravidão ontem e hoje 

Trabalho compulsório ainda existe no Brasil

Antonio Carlos Olivieri*
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Divulgação/OIT
Criança exercendo trabalho escravo em colheita
A origem da escravidão ou do trabalho compulsório se perde nos tempos, aproximando-se das origens da própria civilização humana. Segundo o antropólogo Gordon Childe, em um determinado momento da pré-história, os homens perceberam que os prisioneiros de guerra - normalmente sacrificados em cultos religiosos - poderiam ser usados para o trabalho ou "domesticados" como os animais.

Nas civilizações da Antigüidade - Egito, Babilônia, GréciaRoma... - a escravidão era uma prática constante.

Somente na Idade Média, com a reestruturação da sociedade européia de acordo com a ordem feudal, a escravidão foi substituída pela servidão, uma forma mais branda, por assim dizer, do trabalho compulsório.

Grandes navegações

Em termos mundiais, a escravidão ressurgiu com o mercantilismo ou capitalismo comercial, concomitantemente à época das grandes navegações.

O uso da mão-de-obra escrava - em especial do negro africano - desenvolveu-se nas colônias de além mar de países como Espanha,PortugalHolandaFrança e Inglaterra.

Colonos endividados

Os imigrantes europeus e orientais que para cá vieram no fim do século 19 substituir a mão de obra escrava, recebiam um tratamento que se poderia considerar semelhante à escravidão.

Na década de 1890, por exemplo, denunciavam-se em embaixadas estrangeiras as condições de vida a que eram submetidos os imigrantes europeus. Eram obrigados a comprar dos fazendeiros para quem trabalhavam as roupas que usavam, as ferramentas para o trabalho, sua própria alimentação, de modo que ao fim do mês em vez de um salário, recebiam uma lista de dívidas que haviam contraído, o que os obrigava a continuar trabalhando para os mesmos patrões.

Pior: a situação descrita no parágrafo anterior continua a existir no exato momento em que estas linhas são escritas e que você lê esse texto. Desde de a década de 1970 existem denúncias de que o trabalho escravo - apesar de constituir um crime - continua praticado no Brasil. O método empregado é o mesmo que se usava com os imigrantes, ou seja, forçar o trabalhador a endividar-se, de modo que ele seja forçado a trabalhar para pagar sua dívida. Para evitar fugas, capangas armados são espalhados nas fazendas, atuando como "neofeitores" ou capitães do mato.

Salvador e São Paulo

Em 2002, o Ministério do Trabalho libertou 2.306 trabalhadores escravos nas áreas rurais do país. Em 2004, foram libertados 4.932. Em geral, os Estados onde o uso do trabalho análogo à escravidão é mais freqüente sãoTocantinsParáRondôniaMaranhãoMato Grosso e Bahia.

Neste último Estado, em fevereiro de 2004, a polícia libertou 40 trabalhadores em regime compulsório na cidade de Catu, a 80 quilômetros da capital, Salvador.

Mas ninguém pense que a escravidão no Brasil de hoje se restringe às regiões rurais. Em 21 de agosto de 2004 o Ministério do Trabalho pegou em flagrante o uso de trabalho escravo numa confecção do Bom Retiro, um bairro na região central da capital paulista. Tratava-se de imigrantes ilegais - paraguaios, bolivianos e peruanos - submetidos a uma jornada de mais de 16 horas de trabalho, em condições degradantes e monitorados pelos donos da empresa por circuitos fechados de TV.

12,3 milhões de escravos no mundo

Também não se pense que o trabalho escravo ou semi-escravo continua a existir exclusivamente no Brasil. A prática se mantém em diversos países da África e da Ásia (especialmente na China), mas é de se supor que o trabalho em condições precárias e de grande exploração esteja presente em todos os países ricos onde é grande o fluxo de imigrantes, como os Estados Unidos e a União Européia.

Um estudo publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Organização das Nações Unidas, em maio de 2005, indica que existem cerca de 12,3 milhões de escravos no mundo todo, dos quais entre 40% e 50% são crianças.

Evidentemente, a escravidão ou o trabalho em condições semelhantes a ela é hoje um crime grave e aqueles que os praticam estão submetidos a penas legais, pagando multas, perdendo seus empreendimentos e, eventualmente, indo parar na prisão. Ainda assim, não deixa de ser assustador o fato de um fenômeno tenebroso como a escravidão atingir o século 21, acompanhando os quase 12 mil anos de existência do homo sapiens no planeta Terra.


*Antonio Carlos Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação
História do Brasil
Consciência Negra
Érica Alves da Silva

Objetivos

1) Reconhecer a historicidade da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra, ou melhor, a percepção desta data como resultante de intensa atividade do movimento negro no Brasil;
2) Desenvolver atividades que visem ao debate sobre os preconceitos que ainda são presentes na sociedade brasileira e à busca de algumas de suas raízes históricas.

Comentário introdutório

A partir de 9 de janeiro de 2003, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que institui a obrigatoriedade da inclusão do ensino da História da África e da cultura afro-brasileira nos currículos de estabelecimentos públicos e particulares de ensino da educação básica. A decisão ocorreu diante da necessidade de debates sobre a pluralidade cultural que caracteriza o Brasil e de reflexões sobre o papel do negro na formação da cultura brasileira.
Além de aspectos educacionais, a lei n°10. 639 acrescenta que o dia 20 de novembro deve ser inserido no calendário escolar como Dia Nacional da Consciência Negra.
Esses aspectos são fundamentais no debate se é esperado que os alunos reconheçam a importância dos diferentes agentes na história do país: entre eles, os africanos e os afro-descendentes.

Estratégias

1) Inicialmente, discuta com os alunos se eles acham necessária uma comemoração como a do Dia Nacional da Consciência Negra. Crie situações polêmicas para que você possa sentir como os alunos tratam essa questão, se têm ou não opinião formada ou se simplesmente desconheciam a existência da data.
2) Agora explique ao grupo o sentido da comemoração àqueles que lutaram para que fosse incluída no calendário cívico nacional. Apresente as razões para a adoção desta data e a "negação" do 13 de maio.
3) Para que a aula adquira ainda mais sentido aos alunos, faça uma breve explanação sobre a figura de Zumbi dos Palmares e a simbologia dele para o movimento negro no país.

Atividades

1) Os alunos podem utilizar a lei 10.639, que institui a obrigatoriedade da inclusão do ensino de História da África e da cultura afro-descendente como documento. Eles devem analisar a data em que foi criada, com qual objetivo etc.
2) Depois do estudo desta lei, é preciso refletir sobre a adequação ou não dela ao contexto histórico do debate, ou seja, no cotidiano dos alunos. Para isso, o professor pode levar para a turma diferentes reportagens ou notícias relacionadas à temática, preferencialmente com abordagens bastante diferenciadas, ou melhor, com posicionamentos distantes, em relação a política de cotas para negros na universidade, por exemplo.
3) Depois da leitura (em equipes), os alunos devem colocar-se em relação ao seu material e expor as conclusões. A sala deve conversar sobre o assunto e nenhuma das interpretações precisa aparecer como verdade absoluta: todos têm direito a expressar suas opiniões o que, obviamente, significa não desrespeitar o outro.

Sugestões e dicas

Depois de todo esse trabalho, os alunos podem ter interesse por assuntos como preconceito, ou mesmo como a escravidão. Fique atento para que a importância do negro na sociedade brasileira não fique resumida a estes aspectos. Para isso, basta apresentar alguns importantes personagens da história nacional dos negros.

 

Gostou? Então divulgue!

Apresentando o Blog.

Este blog se destina a troca de
experiências de alfabetização de jovens
e adultos.

Alguns relatos sugestões
e atividades de meus alunos
do Programa Brasil Alfabetizado
através da SEEDUC/RJ

(meus pequenos da Creche Municipal,
não se sintam desprezados).

O trabalho com os extremos da educação
(fase inicial EI e EJA) é realmente muito significante.