Minha lista de blogs

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EJA 25 anos!!!


EJA em segundo plano

Modalidade requer mais cuidados e verbas para oferecer boas aulas a quem quer estudar

Verônica Fraidenraich (veronica.fraidenraich@abril.com.br)
Compartilhe
Foto: IZAN PETTERLE
Estrutura precária Currículo adaptado do Ensino Fundamental, inadequado para opúblico, e professores voluntários semqualificação são os maiores problemas da EJA
NOVA ESCOLA 25 anos
Como em diversas áreas descritas nesta edição especial, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) passou por muitas mudanças, com importantes conquistas na legislação nos últimos 25 anos. Porém é difícil fugir da conclusão de que essa modalidade de ensino está relegada ao segundo plano na agenda dos governantes e da própria sociedade. Basta ver as alarmantes estatísticas sobre analfabetismo: 14,1 milhões de brasileiros com mais de 15 anos (9,7% da população) que não sabem ler nem escrever e mais de 38 milhões de analfabetos funcionais, incapazes de entender um texto mais complexo que um bilhete simples.

Os especialistas são unânimes em afirmar que a única forma de melhorar os indicadores é respeitar as especificidades desse público - gente que não terminou, ou nem sequer iniciou, o ensino regular. Entre os problemas apontados, estão o currículo (muitas vezes uma adaptação dos conteúdos do Ensino Fundamental), a formação inadequada dos professores, a prática de convocar voluntários (muitos sem preparo) para alfabetizar jovens e adultos e a polêmica em torno da idade mínima para matricular-se na EJA (hoje é 15 anos, há quem lute para aumentar para 18 anos, numa tentativa de forçar os mais jovens a permanecer nas redes regulares de ensino).

De um lado, a EJA passou a receber mais recursos graças ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), ainda que os valores pagos sejam os menores do sistema. De outro, há uma variedade de programas surgidos nos últimos anos, como Brasil Alfabetizado, Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) e Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que concorrem com a EJA e revelam as dificuldades de apontar um caminho eficaz para o setor.
O resultado dessa falta de consenso são altos índices de evasão: 42,7% dos 8 milhões de brasileiros que frequentaram classes de EJA até 2006 não concluíram nenhum segmento do curso, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007. E, tão preocupante quanto, a redução no total de matrículas nesse segmento: de 3,5 milhões de estudantes, em 2006, para 2,8 milhões, no ano passado, apenas no Ensino Fundamental. Mudar essa realidade é essencial para garantir que o Brasil ocupe um lugar de mais destaque no cenário internacional.
Gráfico: Fábio Luca
Fontes Edudata e Censo Escolar 2010
Uma pergunta para Maria Clara di Pierro
Foto: Arquivo pessoal
Professora da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Quais são os desafios da EJA?
Pensar em um modelo mais flexível de escola, conectado com a vida. Além disso, investir na formação docente, com mais disciplinas obrigatórias e optativas na graduação. Afinal, o papel desses professores não é preparar os estudantes para o futuro, como ocorre com as crianças, mas ter um olhar mais sensível a tudo que é relevante para esses jovens e adultos, da saúde à religiosidade.
Gostou? Então divulgue!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Didática do ensino geométrico - Matemática - InfoEscola


Por Gláucio da Silva Freitas

Um dos problemas enfrentados pelos professores de matemática, em especial os do ensino básico, é dar à sua prática um caráter mais lúdico e menos formal, de maneira que desperte nos alunos o interesse de aprender matemática fazendo com que o desenvolvimento escolar na disciplina  de fato aconteça.
Esse é um dos objetivos da Educação Matemática, que procura através de metodologias inovadoras transformar o aluno, que fica como um aluno que faz suas anotações para aplica-las na prática de forma mais clara para seu próprio entendimento.
Com isso, o uso de atividades em sala de aula contribui de maneira positiva para a interação e a participação dos alunos na construção do conhecimento. A proposta desse do estudo da educação matemática é minimizar as necessidades do professor do ensino básico e dos professores em formação, no desenvolvimento de atividades que envolvem conceitos principalmente da geometria.
Compreender os conceitos de geometria, suas propriedades e relações simples, são alguns dos conhecimentos básicos fundamentais para que os alunos interajam adequadamente com seu meio e conseqüentemente iniciem o estudo dessa matéria, é necessário que o aluno expresse o conhecimento,contato com figuras geométricas e saiba construí-las através de montagens.É necessário que os professores explorem algumas construções geométricas com régua e compasso, como visualização e aplicação de propriedades das figuras, além da construção de outras relações utilizando papel quadriculado ou milimetrado, além de instrumentos como transferidor e compasso, facilitam a aprendizagem do aluno, com isso deve-se destacar a importância das transformações geométricas as quais permitem o desenvolvimento de habilidades de percepção espacial e como recurso para induzir de forma experimental a descoberta, como por exemplo, das condições para que duas figuras sejam congruentes ou semelhantes.
Para um simples desenvolvimento de atividades abordando algumas ferramentas de ensino será utilizado papel quadriculado, papel manteiga, régua, lápis, borracha, alfinetes, transferidor e compasso. No papel quadriculado os participantes traçam o eixo cartesiano, nele marcam os pontos referentes aos pares ordenados apresentados e unem esses pontos formando figuras, a partir dos pares ordenados iniciais os participantes constroem novos pares ordenados, nos quais será mantida uma das coordenadas e a outra será substituída pelo número oposto. Esses novos pares ordenados são marcados no mesmo plano cartesiano e ligados para formar figuras.
Podemos ainda se quiser fazer circunferências nas figuras, passando pelos pontos usando o compasso ou marcando os ângulos das figuras formadas com o transferidor. Esse tipo de abordagem no ensino da matemática é de extrema utilidade para fazermos ligação entre ensinar com sabedoria e aprender com precisão.
Bibliografia:
Lorenzato, Sérgio e Fiorentini, Dario. Para aprender matemática. Coleção: Formação de Professores. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2006.
Ubiratan D’Ambrosio- Etnomatemática, 1990.
Gostou? Então divulgue!

Apresentando o Blog.

Este blog se destina a troca de
experiências de alfabetização de jovens
e adultos.

Alguns relatos sugestões
e atividades de meus alunos
do Programa Brasil Alfabetizado
através da SEEDUC/RJ

(meus pequenos da Creche Municipal,
não se sintam desprezados).

O trabalho com os extremos da educação
(fase inicial EI e EJA) é realmente muito significante.