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segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Festa de Reis, Procissão do Fogaréu e Saci-Pererê
Podemos chamar de folclore aquilo que é fantasia, invenção de um povo, onde são envolvidas suas tradições, costumes e lendas.
São as manifestações populares que podem aparecer em festas, alimentos, remédios, crenças, superstições, danças, contos populares, provérbios, adivinhações, apelidos, artigos de artesanato, brincadeiras infantis, dentre várias outras.
Esses elementos folclóricos são transmitidos de pai para filho, de geração a geração, sem que se percam ao longo do tempo. Variam de região para região, de grupo social, de etnia.
A palavra folclore é derivada das palavras “folk e lore”, que significam povo e conhecimento, respectivamente.
O surgimento da data se deu através do arqueólogo inglês William John Thoms, onde o mesmo resolveu fazer um estudo sobre as tradições e lendas do seu país, solicitando apoio a uma revista de Londres.
Para isso, William não usou seu nome, mas o pseudônimo de Ambrose Merton, pois temia não ser entendido. A revista publicou a carta no dia 22 de agosto de 1846, motivo pelo qual foi escolhido como o dia do folclore.
O folclore brasileiro se originou através da mistura de diferentes raças, como dos índios, dos negros e dos brancos que colonizaram nossa terra. A mistura dos conhecimentos de cada uma dessas raças foi sendo transmitida para a outra, formando nossa identidade cultural.
Os personagens folclóricos mais conhecidos da nossa cultura são: o Curupira, o homenzinho que vive nas florestas, tem os pés voltados para trás, cabelo vermelho e que protege a natureza dos homens que tentam destruí-la; o Saci-Pererê, negrinho de uma perna só, que usa uma carapuça vermelha e fuma cachimbo, faz travessuras, esconde objetos, entra em redemoinhos e também assusta pessoas que tentam destruir as florestas; o Boto é uma espécie de peixe que se transforma em homem, para encartar as moças, levando-as para morar com ele nos rios do Amazonas; e a mula-sem-cabeça, uma mulher que fez tanto mal que a própria natureza a fez soltar fogo pelo pescoço, como castigo.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Confira nosso canal especial sobre o Folclore
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011


   
FOLCLORE
VERBAL
METODOLOGIA
DE PESQUISA
DICAS P/ ESTUDO
DO FOLCLORE
LINGUAGEM
CRIPTOLÓGICA
FOLCLORE
VISUAL URBANO
OS
EPITÁFIOS

DICAS PARA O MÊS DE AGOSTO,
O MÊS DO FOLCLORE.
Para pais e educadores



     
Prepare seus alunos para a
s comemorações do MÊS DO FOLCLORE, mas comece hoje mesmo, não deixe para a última hora. Tarefa apressada não dá bom resultado. Todo e qualquer levantamento de dados, pesquisas requer tempo, paciência, persistência. NÃO IMPROVISE. PROGRAME! Ele, o FOLCLORE deve ser estudado, estruturado num programa bem feito, coerente.
     Quantas vezes vi a Discoteca Municipal, abarrotada de alunos, com o "problema do mês de agosto". Você sabe que o mês de agosto é o mês do desgosto para os alunos? Eles não estão preparados para cumprir o Decreto. O pior é que leva a família também a participar do problema. Pais de alunos chegam a pagar qualquer importância, uma vez que a pessoa faça a tarefa que você professor, exigiu.
     Pense, pense um pouco nos temas solicitados. Os alunos devem aproveitar o seu estudo, PESQUISANDO FOLCLORE e aplicá-lo a sua disciplina. Não exija mais do que ele pode dar. Não exija o copiar de páginas e páginas nas salas-de-leitura da Biblioteca Municipal ou da Discoteca, ou mesmo aqui na internet, com a facilidade da impressão de textos. Não exija corridas nem o rasgar e recortar do material pouco ou nada aproveitável. 0 xerox não resolve e, na maioria das vezes, agrava o problema.
     Muitos dos alunos, mais tarde, não vão querer “saber” do Folclore porque você não soube incentivá-los a amar e entender a sabedoria popular, e sua própria vida - HOJE - na comunidade... e ainda mais, o filho desse aluno irá ficar com a herança negativa do Folclore.
     A Escola possui mural, jornalzinho, sala de exposição, quadra de esporte. Aproveite como atividade extracurricular. Cuidado com o material para a exposição. Bugigangas e velharias não representam fatos folclóricos. Nem sempre um pilão para ser fato folclórico precisa ser velho ou novo; depende de quem o fez. Respeite as peças do museu e não confunda com as outras.
     Muito do aproveitamento folclórico nada tem com o Folclore.

     
As Casas Comerciais abusam do direito de “sugerir decorações”.
     O pilão novo fica velho à força só para dizer que é fato folclórico e vendido como autêntico. Os pintores-artistas usando do tema folclórico perdem-se nos detalhes. Nas representações de Candomblé, tema tão repetido, o orixá Xangô está com as armas de Iansã e as cores, nem de longe, têm de semelhança de um ou de outro. As Congadas Mineiras com vestimentas de Cavalhadas ou Folias do Reis. O pior é que está escrito o descrito pelo “autor-artista” dizendo que é fato folclórico.
     Folclore é moda no mês de agosto! Todos usam o nem sabem por quê. Só você conhece seus alunos, sabe muito bem que eles representam matéria plasmável. Pode transformá-los de heróis a monstrengos. Tente incentivá-los. Mostre-lhes o valor do Folclore para o conhecimento da História; o valor cívico no respeito e amor às nossas coisas, à nossa gente.
     Visito o bairro onde mora. Sempre há igreja, capela com santos, suas festas o quermesses. Há feiras e mercados, vendedores ambulantes, tipos populares, crianças brincando periodicamente de amarelinha ou sapataempinando papagaio ou jogando bolinha-de-gude.
     No Mercado Municipal da Penha, aqui em São Paulo, sempre aos domingos, há um vendedor do papa-vento e na Semana da Pátria ele costuma faze-lo nas cores da nossa Bandeira. São lindos!
     Observe os feirantes. Geralmente têm, na sua banca, ramos de alecrim, de arruda, quando não os têm atrás da orelha (Veja SIMPATIAS). Há banca de raizeiro. Procure saber de que região brasileira é ele. Por que está ali, vendendo. O valor terapêutico das plantas. Os objetos expostos. Geralmente ele é contador do estórias. É ambulante e conhece, como menestrel do nosso século, muita coisa que viu e ouviu.
     Quem visita a Feira da Breganha, em Taubaté, aos domingos do manhã poderá observar que ao redor há grande quantidade de artesanato em fibra vegetal: cesta, peneira, balaio, covo, esteira e gaiolas de todo tipo, tamanho e cores.  Na sua cidade ou seu bairro também deve ter algum lugar assim.
     Em Olímpia-SP (A Capital Nacional do Folclore) há grande quantidade de artesanato de fibra e poderá verificar a extraordinária arte em trançado de palha de milho que dona Francisca Porto Boni usa para confeccionar o presépio.  (Recentemente peças do artesanato de Olímpia foram expostas em Milão, Itália).
     Estude os regionalismos e sua semântica. Tenho um exemplo a lhe dar. Estava eu numa cidade do Piauí e ao oferecer uma flor a certa senhora do idade, com um sorriso franco, disse-lhe: “Esta flor é para a senhora. Coloque-a no VASO”. Pois é, a senhora “fechou a cara”.  Mais tarde fiquei sabendo que deveria dizer:  “Coloque-a no JARRO.”
     Patrocínio Paulista, Franca, Santo Antônio da Alegria, são grandes centros de colcha-de-tear. Apiaí faz muitos potes, jarras, moringas, principalmente cozidas no forno de barranco. No Vale do Paraíba poderá visitar, a qualquer hora, os simpáticos artistas do barro: ‘Seu’ Benedito e dona Maria, dona Idalina, e as tão conhecidas “Três Irmãs” em Taubaté e dona Eugênia em São José dos Campos - fazendo peças ornamentais durante o ano todo e, as especialmente religiosas durante o período natalino.  (Obs: Estas tradições permanecem vivas ainda nos dias de hoje)
     Se morar fora de São Paulo, lembre-se do vale do Jequitinhonha e não podendo chegar até lá vá visitar o Palácio das Artes, em Belo Horizonte e encontrará a grande amostragem. A visitação é obrigatória não somente pana admirar as belezas das alterosas mas também estudá-las para dar uma boa aula. Faça Turismo, estudando a cultura brasileira.
     Em Goiás estão as poteiras que poderão dar informações, ou ainda conhecer a obra de Regina Lacerda, conhecedora do folclore daquele Estado. E quando for a Pernambuco, Ceará, Sergipe, (Rio Grande do Norte, visite a feira do Bairro Alecrim) e verá que todo-o-mundo é artista verdadeiro do barro, da madeira e das areias. Nos mercados, geralmente encontrará tudo, mas se for bom professor saberá muito bem como encontrar os folcs.
     Para se ver o belo artesanato do Mato Grosso é mais fácil ir a Cuiabá onde pessoas interessadas estão estudando, com vontade, os fatos folclóricos da região.
     É só não ter preguiça para transmitir o que sabe... E se não sabe, peça aos alunos que o auxiliem. Não se envergonhe por isso. Que mal há? Afinal sempre é tempo de aprender.
     Saiba preparar os alunos, mas para isso você precisa estar bem informado e seguro. Não se  esqueça do fazer seu fichário.   Dê uma boa pesquisada aqui no Portal do Folclore Brasileiro, onde você encontrará um fantástico acervo sobre o tema.  Divulgue aos seus alunos.
     Dê aos alunos, em pequenas doses, o gosto do saborear Folclore. Gostar do Folclore é gostar do seu semelhante; apreciar as artes e técnicas populares, admirar os usos e costumes e transmitir a outros o seu valor nacional.
     O respeito aos símbolos da Pátria é uma demonstração do civismo e, moçambiqueiros,congadeiros e dançadores do caiapó são vistos constantemente com as cores verde-amarela, com a bandeira nacional bordada no bibi.
     Em São Paulo procure o responsável pelo setor de Filatelia da Folha da Tarde, e veja a importância da divulgação do Folclore através de selos, ou então com professores de Olímpia quando tratar de Pedagogia e Filatelia.
     Por favor, nas festas do São João, cuidado com as "fantasias". Não exagere nos enfeites. Não coloque remendos nas calças dos dançadores de quadrilha, nem remendos de florzinha e, muito menos em lugares impróprios. O desdentado não é característica do caipira paulista. Por favor, não desfie o chapéu de palha. Ninguém vai a festa com chapéu estragado. Não ridicularize meu caipira, meu capiau. Respeite, como o sul-riograndense faz - o seu gaúcho, ou o nordestino - o cabra da peste.
    Ah! prepare-se para ter um audiovisual, ele facilitará grandemente as aulas.
    O Portal do Folclore Brasileiro, disponibiliza uma fita em VHS, com danças de vários estados do Brasil, que auxiliam muito no conhecimento desta rica cultura nacional. 

 
Por: Profª Laura Della Mônica
(Comissão Paulista de Folclore)
Anuário do Folclore 1978
Revisão 2002 – LFRabatone – iFolclor
e

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METODOLOGIA
DE PESQUISA
DICAS P/ ESTUDO
DO FOLCLORE
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domingo, 7 de agosto de 2011



QUARTA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 2011

Dia da Televisão: 11 de agosto


No dia 11 de agosto, comemora-se o Dia da Televisão. Para celebrar a data com bastante reflexão, a revistapontocom publicou uma edição especial, reunindo entrevistas, reportagens, artigos e vídeos e nós compartilhamos abaixo com vocês.

A sugestão do nosso blog é que educadores (pais) leiam artigos e entrevistas sobre o tema e preparem uma aula diferente, que estimule os alunos a pensar sobre esse veículo tão importante! O que a TV traz de bom? O que deveria mudar? como podemos contribuir para a melhoria da programação? Pegue os cadernos de TV dos jornais e leve para a sala de aula também. Analisem juntos a programação das TVs e criem a de vocês. Depois, façam um resumo do que foi discutido e enviem para as televisões locais. Quem sabe vocês não podem fazer um debate na escola? Pense nisso!!! 
Clique em cada item abaixo e confira.
O telespectador

- Por que os reality shows conquistam audiência?
Matéria tenta explicar o fenômeno.
Mulheres na televisão brasileira
Seja como escritora, atriz, apresentadora, jornalista ou garota-propaganda, a mulher sempre esteve presente na TV brasileira. Confira.

 A linguagem do videoclipe
Entrevista com o jornalista e escritor Guilherme Bryan.

A criança

Criança e jovem sem tevê: postura radical ou sensata?
Entrevista com o professor Valdemar Setzer, da USP.
Programas infantis: capítulo encerrado?
Reportagem avalia o espaço dedicado às crianças na TV aberta brasileira.
A criança negra na tevê brasileira
Entrevista com o cineastra Joel Zito Araújo.

Telejornalismo
Profissão Repórter – redescobrindo a notícia e a audiência
Entrevista com o repórter Felipe Shure, que trabalhou em algumas temporadas do programa da TV Globo. 
A mídia pelo norte e nordeste
Entrevista com Jô Mazzarolo, coordenadora de jornalismo da TV Globo/Recife.
Criança, televisão e telejornais
Leia texto produzido pelo Grupo de Pesquisa em Educação e Mídia da PUC-Rio.
O que pensam as crianças sobre os noticiários
Entrevista com a jornalista Claudia Garzel.

Telenovela
A tela nossa de cada dia
Entrevista concedida pelo ator André Arteche, que interpretava o personagem Indra, na novela Caminho das Índias, da TV Globo.
Direto da poltrona: o olhar da TV
Entrevista com Ale Rocha, blogueiro e colunista do Yahoo!
Telenovela: muito mais do que ficção
Entrevista com Mauro Alencar,  doutor em teledramaturgia pela USP.
Viver a vida: a auto-ajuda televisiva
Matéria aborda o impacto da novela da TV Globo.

Consumo, sexo e violência

Personagens de limpeza: publicidade e criança
Entrevista com Carla Rabelo, mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo.
Lutas na tevê
Entrevista com a professora Ana Paula Fonseca. Em pauta: o impacto das lutas do Ultimate Fighting Championship (UFC), veiculadas pela Rede TV!.O poder do merchandising nas novelas

Fonte: RevistaPontoCom
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Apresentando o Blog.

Este blog se destina a troca de
experiências de alfabetização de jovens
e adultos.

Alguns relatos sugestões
e atividades de meus alunos
do Programa Brasil Alfabetizado
através da SEEDUC/RJ

(meus pequenos da Creche Municipal,
não se sintam desprezados).

O trabalho com os extremos da educação
(fase inicial EI e EJA) é realmente muito significante.