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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Atividades dos Alunos: (Clique na imagem para ampliar)



Estímulo a escrita livre


(Continuação), enriquecida a construção textual com a dinâmica.

















sãos estes gestos de carinho que faz mais gostosa a minha jornada.


















Estes envelopes servem para agendar trabalhos dos alunos eles fazem sua própria avaliação (acompanhando sua evolução na escrita).
Arrasou !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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sábado, 24 de abril de 2010

História

Prática pedagógicaHistória do Brasil
Edição Especial | 10/2008

Paulo Freire - O mentor da educação para a consciência

O mais célebre educador brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para poder transformá-lo

Márcio Ferrari (Márcio Ferrari)
Foto: Mauricio Nahas
Foto: Mauricio Nahas
Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.
Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. "Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade", escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.
Biografia
Paulo Freire nasceu em 1921 em Recife, numa família de classe média. Com o agravamento da crise econômica mundial iniciada em 1929 e a morte de seu pai, quando tinha 13 anos, Freire passou a enfrentar dificuldades econômicas. Formou-se em direito, mas não seguiu carreira, encaminhando a vida profissional para o magistério. Suas idéias pedagógicas se formaram da observação da cultura dos alunos – em particular o uso da linguagem – e do papel elitista da escola. Em 1963, em Angicos (RN), chefiou um programa que alfabetizou 300 pessoas em um mês. No ano seguinte, o golpe militar o surpreendeu em Brasília, onde coordenava o Plano Nacional de Alfabetização do presidente João Goulart. Freire passou 70 dias na prisão antes de se exilar. Em 1968, no Chile, escreveu seu livro mais conhecido, Pedagogia do Oprimido. Também deu aulas nos Estados Unidos e na Suíça e organizou planos de alfabetização em países africanos. Com a anistia, em 1979, voltou ao Brasil, integrando-se à vida universitária. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores e, entre 1989 e 1991, foi secretário municipal de Educação de São Paulo. Freire foi casado duas vezes e teve cinco filhos. Foi nomeado doutor honoris causa de 28 universidades em vários países e teve obras traduzidas em mais de 20 idiomas. Morreu em 1997, de enfarte.
Aprendizado conjunto
Freire criticava a idéia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado. Freire previa para o professor um papel diretivo e informativo – portanto, ele não pode renunciar a exercer autoridade. Segundo o pensador pernambucano, o profissional de educação deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. "Os homens se educam entre si mediados pelo mundo", escreveu. Isso implica um princípio fundamental para Freire: o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro – e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. "Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo", diz José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
Tempos de mobilização e conflito
Aula em Angicos, em 1963: 300 pessoas 
alfabetizadas pelo método Paulo Freire em um mês. Foto: acervo 
fotográfico dos arquivos Paulo Freire do Instituto Paulo Freire
Aula em Angicos, em 1963: 300 pessoas
alfabetizadas pelo método Paulo Freire em
um mês. Foto: acervo fotográfico dos arquivos
Paulo Freire do Instituto Paulo Freire
O ambiente político-cultural em que Paulo Freire elaborou suas idéias e começou a experimentá-las na prática foi o mesmo que formou outros intelectuais de primeira linha, como o economista Celso Furtado e o antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997). Todos eles despertaram intelectualmente para o Brasil no período iniciado pela revolução de 1930 e terminado com o golpe militar de 1964. A primeira data marca a retirada de cena da oligarquia cafeeira e a segunda, uma reação de força às contradições criadas por conflitos de interesses entre grandes grupos da sociedade. Durante esse intervalo de três décadas ocorreu uma mobilização inédita dos chamados setores populares, com o apoio engajado da maior parte da intelectualidade brasileira. Especialmente importante nesse processo foi a ação de grupos da Igreja Católica, uma inspiração que já marcara Freire desde casa (por influência da mãe). O Plano Nacional de Alfabetização do governo João Goulart, assumido pelo educador, se inseria no projeto populista do presidente e encontrava no Nordeste – onde metade da população de 30 milhões era analfabeta – um cenário de organização social crescente, exemplificado pela atuação das Ligas Camponesas em favor da reforma agrária. No exílio e, depois, de volta ao Brasil, Freire faria uma reflexão crítica sobre o período, tentando incorporá-la a sua teoria pedagógica.
A valorização da cultura do aluno é a chave para o processo de conscientização preconizado por Paulo Freire e está no âmago de seu método de alfabetização, formulado inicialmente para o ensino de adultos. Basicamente, o método propõe a identificação e catalogação das palavras-chave do vocabulário dos alunos – as chamadas palavras geradoras. Elas devem sugerir situações de vida comuns e significativas para os integrantes da comunidade em que se atua, como por exemplo "tijolo" para os operários da construção civil.

Diante dos alunos, o professor mostrará lado a lado a palavra e a representação visual do objeto que ela designa. Os mecanismos de linguagem serão estudados depois do desdobramento em sílabas das palavras geradoras. O conjunto das palavras geradoras deve conter as diferentes possibilidades silábicas e permitir o estudo de todas as situações que possam ocorrer durante a leitura e a escrita. "Isso faz com que a pessoa incorpore as estruturas lingüísticas do idioma materno", diz Romão. Embora a técnica de silabação seja hoje vista como ultrapassada, o uso de palavras geradoras continua sendo adotado com sucesso em programas de alfabetização em diversos países do mundo.

Seres inacabados
O método Paulo Freire não visa apenas tornar mais rápido e acessível o aprendizado, mas pretende habilitar o aluno a "ler o mundo", na expressão famosa do educador. "Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)", dizia Freire. A alfabetização é, para o educador, um modo de os desfavorecidos romperem o que chamou de "cultura do silêncio" e transformar a realidade, "como sujeitos da própria história".
Três etapas rumo à conscientização
Embora o trabalho de alfabetização de adultos desenvolvido por Paulo Freire tenha passado para a história como um "método", a palavra não é a mais adequada para definir o trabalho do educador, cuja obra se caracteriza mais por uma reflexão sobre o significado da educação. "Toda a obra de Paulo Freire é uma concepção de educação embutida numa concepção de mundo", diz José Eustáquio Romão. Mesmo assim, distinguem-se na teoria do educador pernambucano três momentos claros de aprendizagem. O primeiro é aquele em que o educador se inteira daquilo que o aluno conhece, não apenas para poder avançar no ensino de conteúdos mas principalmente para trazer a cultura do educando para dentro da sala de aula. O segundo momento é o de exploração das questões relativas aos temas em discussão – o que permite que o aluno construa o caminho do senso comum para uma visão crítica da realidade. Finalmente, volta-se do abstrato para o concreto, na chamada etapa de problematização: o conteúdo em questão apresenta-se "dissecado", o que deve sugerir ações para superar impasses. Para Paulo Freire, esse procedimento serve ao objetivo final do ensino, que é a conscientização do aluno.
No conjunto do pensamento de Paulo Freire encontra-se a idéia de que tudo está em permanente transformação e interação. Por isso, não há futuro a priori, como ele gostava de repetir no fim da vida, como crítica aos intelectuais de esquerda que consideravam a emancipação das classes desfavorecidas como uma inevitabilidade histórica. Esse ponto de vista implica a concepção do ser humano como "histórico e inacabado" e conseqüentemente sempre pronto a aprender. No caso particular dos professores, isso se reflete na necessidade de formação rigorosa e permanente. Freire dizia, numa frase famosa, que "o mundo não é, o mundo está sendo".
Para pensar
Um conceito a que Paulo Freire deu a máxima importância, e que nem sempre é abordado pelos teóricos, é o de coerência. Para ele, não é possível adotar diretrizes pedagógicas de modo conseqüente sem que elas orientem a prática, até em seus aspectos mais corriqueiros. "As qualidades e virtudes são construídas por nós no esforço que nos impomos para diminuir a distância entre o que dizemos e fazemos", escreveu o educador. "Como, na verdade, posso eu continuar falando no respeito à dignidade do educando se o ironizo, se o discrimino, se o inibo com minha arrogância?" Você, professor, tem a preocupação de agir na escola de acordo com os princípios em que acredita? E costuma analisar as próprias atitudes sob esse ponto de vista?
Quer saber mais?
Convite à Leitura de Paulo Freire, Moacir Gadotti, 176 págs., Ed. Scipione, tel. 0800-161-700, 41,90 reais
Pedagogia da Esperança – Um Reencontro com a Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire, 254 págs., Ed. Paz e Terra, tel. (11) 3337-8399, 40,50 reais
Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire, 218 págs., Ed. Paz e Terra, 35 reais
INTERNET
No site, você encontra informações sobre Paulo Freire e escritos de e sobre o educador, além de notícias de eventos e atividades relacionadas a ele
Conteúdo da Revista Escola
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EJA - Educação de Jovens e Adultos

EJA - Educação de Jovens e Adultos
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Hebe Maciel: Sugestões de Atividades Alfabetizadoras para Adultos

Hebe Maciel: Sugestões de Atividades Alfabetizadoras para Adultos

EJA - Educação de Jovens e Adultos

EJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REISEJA - Educação de jovens e adultos. Fotos: CANINDE SOARES, GILVAN  BARRETO, LU SOARES, LUIS MORAES, MARCUS ANTONIUS, P.O. NETO, ROGERIO  ALBUQUERQUE, TATIANA REIS

Cerca de 4,5 milhões de brasileiros com mais de 15 anos estão matriculados na Alfabetização ou na Educação de Jovens e Adultos, segundo o Censo Escolar 2009 do MEC. No entanto, apenas 1,5% das disciplinas do currículo de Pedagogia abordam o assunto. Para você que quer se preparar melhor e saber mais sobre a EJA, organizamos vídeos, reportagens e planos de aula elaborados para alunos que não podem ser tratados como crianças crescidas. Boa leitura!

Educação de Jovens e Adultos

Conteúdo da Revista Escola

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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sugestões de Atividades Alfabetizadoras para Adultos





Conhecimento alfabético da aluna especial.



Interpretação e escrita livre







Trabalho de saúde, feito como diagnóstico para o teste
de Acuidade Visual, realizado em março deste ano.




Escrita inicial (interpretação da escrita)



Texto Coletivo construído em sala



Escrita e pesquisa de documentos oficiais.




Valorização do seu "eu", muito inportante no EJA.







Escrita e pesquisa de mídia tema Trabalho.



Interpretação e costrução textual coletiva
(multiculturalismo)





Sequência de trabalhos envolvendo Saúde.
alunos pesquisaram alimentos separados
por grupos específicos


Leitura e interpretação.



Dinâmica socializadora, escrita 
espontânea.




Dinâmica das mãos. Pode ser utilizado 
música envolvendo valores 
ex Pais e Filhos (Légião), A Paz Roupa Nova
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domingo, 18 de abril de 2010

Projeto Identidade Alfabetização de Adultos

Título da Atividade:
Identidade

Objetivo:

Resgate da identidade sócio cultural do alfabetizando adulto, valorizar sua
origem:

Descrição das Atividades/ tempo de oito semanas:

 
Numa folha de papel pardo ou 40 quilos desenho de um mapa do Brasil pode servir de base para recorte  e colagem de aspectos e características regionais como; árvores , indígenas, rios  região norte do sul colagens de revistas ou jornais de festas características, dos vinhedos, gados, churrascos roupas, diferenças de povos entre os extremos do país etc, continue com outras regiões explorando a regionalidade do alfabetizando.
     Continue com abordagens características de raça, credo culinária explorando os auto retratos, crachás, pesquisa genealógica (muitos alunos sequer sabem o nome dos avós, confundem cidade com estado) construções coletivas de textos, interpretações de diferentes mídias. Qual é a noticia mais importante do jornal da tv? Falava sobre o seu estado de origem? Tinha algum político ou artista com o seu sobrenome? Etc...
Estimular a interpretação de registros oficiais ( documentos sua importância, como e porque tirar), preencher fichas cadastrais, currículos conhecer as novas tecnologias
   Como utilizar seus benefícios, como saber usar o terminal para tirar seu pagamento.
    No decorrer do projeto eu procurei utilizar muitas músicas para   iniciar  as aulas como; Asa Branca e Lamento de Sertanejo"Luiz Gonzaga", Maria Maria "Milton Nascimento"  Orgulho da Favela e Rap do Silva "Funk Brasil"  Balança Brasil "Copacabana Beat" Aquarela de Ari  Barroso e outras  com enfoque nos aspectos históricos  e de vida do aluno do EJA. Através do próprio relato do aluno percebemos que a culpa da sua situação de analfabetismo tem como motivo seu histórico social "tive que trabalhar" "Lá na roça não tinha escola" "Eu tenho a cabeça dura". deste modo podemos trabalhar para que o aluno entenda que a culpa do seu analfabetismo não é sua , mas sim do seu histórico de vida que muitas vezes se confunde com a história do Brasil.
    Tendo como respaldo as teorias de Paulo Freire podemos dizer que o atraso do país as mazelas não são somente culpa dos excluídos do processo de escolarização.

Contexto da Interdisciplinariedade:

Pluralidade cultural (cultura, crença, regionalidade...) arte, geografia, matemática (localização, distância), português com leitura interpretação e escrita inicial.

Material :

Cds, músicas, revistas, mídias, papeis, xerox de documentos, textos informativos, folhas individuais, recursos físicos  humanos  e do ambiente.

Avaliação:

Que ao final do bimestre do programa de alfabetização  o aluno conheça e valorize sua origem, imagem seu histórico de vida. Conheça seus registros oficiais, escreva seu nome  de seus familiares e colegas, seu endereço...
Um aumento de sua autonomia no agir, pensar ou seja um considerável aumento de sua auto estima e inserção social de modo participativo.
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Apresentando o Blog.

Este blog se destina a troca de
experiências de alfabetização de jovens
e adultos.

Alguns relatos sugestões
e atividades de meus alunos
do Programa Brasil Alfabetizado
através da SEEDUC/RJ

(meus pequenos da Creche Municipal,
não se sintam desprezados).

O trabalho com os extremos da educação
(fase inicial EI e EJA) é realmente muito significante.