No início da década de noventa com a posse do presidente Lula foi lançado o Programa Brasil Alfabetizado.
Atualmente o programa encontra-se na sexta étapa priorizando a parceria junto as secretarias de Estado ou Munícipios para implementação da alfabetização.
Logo no início o programa era implementado basicamente por ONGS, fato que levou ao descontrole dos recursos aplicados, inclusive acontecendo vários escandalos e desvios de recursos, com ongs foragidas (no caso da Alfalit Brasil não prestou conta de cerca de seis milhões de reais, o proprio SESI e Alfabetização Solidária que teve suas contas sob auditoria)
Depois de muitos percalços, temos vistos um aumento do nível da qualidade da alfabetização e do jovem e adulto inscrito no programa de alfabetização do governo.
Fonte: Secretaria de Educação do RJ
A Secretaria de Educação está em ritmo acelerado para as atividades deste ano do Programa Brasil Alfabetizado. Na última terça-feira (25/8), implementadores, coordenadores de turmas e representantes de escolas-pólo se reuniram para traçar as diretrizes da próxima etapa, que vai de 5 de outubro a 09 de julho de 2010.
- Visamos elaborar ações e estratégias para execução dessa fase, que busca atender a 50 mil jovens e adultos dos 92 municípios fluminenses, através do trabalho de 2.500 alfabetizadores – informou o gestor da Secretaria de Educação, Luciano de Sant`Anna dos Santos.
O Brasil Alfabetizado foi criado em 2003 pelo Ministério da Educação, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional. O objetivo principal é contribuir para universalizar a alfabetização, de brasileiros com faixa etária a partir de 15 anos, e resgatar a cidadania e a inclusão social dos alfabetizados, incentivando a continuidade dos estudos e a geração de emprego e renda.
No Rio de Janeiro, o programa é gerenciado pela Secretaria de Estado de Educação, que forma turmas não só em comunidades carentes e de difícil acesso, como também em aldeias indígenas, quilombolas, colônias de pescadores, lavradores e instituições prisionais. A duração de cada etapa é de oito meses, com carga semanal de 10 horas.
Durante o encontro, cada participante recebeu um manual operacional do programa, com diretrizes sobre financiamento, aplicação de recursos, prestação de contas, avaliação dos resultados, entre outras.
O implementador Sebastião Cardoso Fonseca e a gerente de ensino, Maria das Graças Padilha Junqueira, da Coordenadoria Regional Noroeste Fluminense III, saíram de Miracema para receber as orientações.
- No ano passado, formamos cerca de 1.500 alunos em 150 turmas. A tendência agora é ampliar o atendimento na região, que também abrange Itaocara, Aperibé e Pádua – disse Sebastião.
Em Duque de Caxias, a implementadora Sílvia Regina Bastos Souza conta que o rendimento e a participação das turmas vêm aumentando. Em 2008, os estudantes passaram a receber livros para complementar os estudos.
- Os alunos gostam do programa e são gratos por essa oportunidade. Até mesmo a auto-estima melhora, quando eles passam a juntar as letras e ver o mundo de outra forma.
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